sexta-feira, 31 de julho de 2009

O que as imagens podem lhe comunicar?
Estas nasceram do desejo e da necessidade do autor,
mas pra que existam de fato e cumpram seu papel, precisam do olhar do espectador.
E esse olhar não significa apenas "ver" com os olhos. Mais que isso, é sentir-se tocado em algum ponto de modo que um diálogo se estabeleça. Assim, as imagens dizem o que o espectador quer (ou não) e necessita saber, numa relação dialógica que nos desperta para algo a mais em nós mesmos, funcionando como um canal de auto-conhecimento e crescimento.
Observe e reflita:

O QUE AS IMAGENS QUEREM LHE DIZER?

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 3 ( clique na imagem para ampliar)



bichos 1
carlos miguel fagundes - 1996


bichos 2
carlos miguel fagundes - 1996






bichos 3
carlos miguel fagundes - 1996

quinta-feira, 30 de julho de 2009

EU PRECISO DE MIM

pensei que precisasse
de outras vidas para viver
de aventuras,
novidades,
de outros horizontes
outras cidades.
pensei que precisasse
de vencer grandes batalhas,
viver amores eternos
do mar,
de amar...
sai pelo mundo
numa busca sem fim
pra descobrir que preciso, na verdade
é de mim.

carlos miguel -23/01/2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 2

"espelho, espelho meu"
nanquim e aquarela sobre papel schöeller
carlos miguel fagundes - 1996

"a fuga de nenhum lugar para o lugar nenhum"
nanquim e aquarela sobre papel schöeller
carlos miguel fagundes - 1996

"A equilibrista"
nanquim e aquarela sobre papel schöeller
carlos miguel fagundes - 1996





segunda-feira, 27 de julho de 2009

ARTETERPIA E ARTE-DUCAÇÃO

meus contatos de msn receberão automaticamente todas as postagens publicadas no meu blog "ARTETERAPIA E ARTE-EDUCAÇÃO". não é necessário responder.

carlos miguel

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL



quinta-feira, 16 de julho de 2009

CONTA GOTAS

A violência é o preço que uma sociedade paga pelo descaso à educação
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
A moça está na TV porque é bonita ou é bonita porque está na TV?
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Só estaremos preparados para fazer algo quando realmente o fizermos.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
eu sou assim: não sou nada definido, mas também não sou uma incógnita. Quem quiser me conhercer terá que começar pelas reticências. Eu sou assim...
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
O presente se torna importante à medida que o futuro chega transformando-o em algo passado nostálgico.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Eu não me contento fazer as coisas que sei. Quero me arriscar nas coisas que não sei e dominar o desconhecido.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Atrás da minha lucidez se esconde uma velha louca que tem mania de ser normal.
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Adoro receber vsitas! só para ter o prazer te vê-las ir embora.

Carlos Miguel
16/07/209


MAS O QUE É, AFINAL, A CRIATIVIDADE?

Criou-se o homem!

E também o mundo onde este deveria habitar. Não o mundo ideal e perfeito, que pudesse acomodá-lo com segurança para que apenas desfrutasse o privilégio de ser ele produto da criação. Mas um mundo inóspito, repleto de perigos e obstáculos, onde este homem teria de lutar pela sua sobrevivência, enfrentando o frio, a fome, as moléstias e toda sorte de predadores.

E entre o céu e a terra, vencendo dificuldades, o homem sobreviveu, alcançando os mais altos níveis de evolução. Diversas estratégias foram armadas na busca de seu objetivo maior, a sobrevivência, e diversas armas, cada uma adaptada a uma necessidade, foram utilizadas. Mas a arma principal, responsável pela sobrevivência e evolução da humanidade e que possibilitou a construção de todas as outras armas foi a criatividade.

Sem ela o homem teria perecido e naufragado, relegando a humanidade a uma experiência mal sucedida. Mas o que é, afinal, a criatividade? Seria adaptação do homem ao meio? Ou um instinto básico de sobrevivência, já inerente à estrutura psicológica desde sua criação? Várias definições sob diversos pontos de vista têm sido utilizadas para explicar o conceito de criatividade, mas nenhuma definição parece ser condizente com o seu real significado.

Sob o ponto de vista humano, criatividade é a obtenção de novos arranjos de idéias e conceitos já existentes formando novas táticas ou estruturas que resolvam um problema de forma incomum, ou obtenham resultados de valor para um indivíduo ou uma sociedade. Criatividade pode também fazer aparecer resultados de valor estético ou perceptual que tenham como característica principal uma distinção forte em relação às “idéias convencionais”. Sob o ponto de vista cognitivo, criatividade é o nome dado a um grupo de processos que procura variações em um espaço de conceitos de forma a obter novas e inéditas formas de agrupamento, em geral selecionadas por valor (ou seja, que possuem valor superior às estruturas já disponíveis, quando consideradas separadamente).

Podem também ter valor similar às coisas que já se dispunha antes mas representam áreas inexploradas do espaço conceitual (nunca usadas antes). Sob o ponto de vista neurocientífico, criatividade é o conjunto de atividades exercidas pelo cérebro na busca de padrões que provoquem a identificação perceptual de novos objetos que, mesmo “pedaços” de estruturas perceptuais antigas, apresentam uma peculiar ressonância, caracterizada do “novo valioso”, digno de atenção. Sob o ponto de vista computacional, criatividade é o conjunto de processos cujo objetivo principal é obter novas formas de arranjo de estruturas conceituais e informacionais de maneira a reduzir (em tamanho) a representação de novas informações, através da formação de blocos coerentes e previamente inexistentes.( NÁVEGA, 2007, página. de Internet-www.intelliwise.com/seminars/criativi.htm )


Como se pode notar, todas as definições acima trazem no seu corpo derivados da palavra “nova”. Rollo May diz que para definir criatividade é preciso distinguir as pseudoformas – isto é, criatividade como estetismo superficial – da sua forma autêntica – ou seja, o processo de criar algo novo.

Qualquer definição, por mais completa que possa parecer, confunde mais que explica e serve para demonstrar que criatividade, assim como arte, são conceitos de difíceis e infinitas interpretações. Algumas abordagens banalizam o seu significado, traduzindo-o como “insight, “incubação”, “preparação”, “estalo” e outros, mostrando que a criatividade é mais fácil de ser sentida do que explicada ou definida. A respeito de definições sobre criatividade, “levavam os artistas e poetas a dizerem, com um sorriso: É interessante mas não é isso que acontece no meu íntimo durante o ato criativo”.(MAY, 1975 p. 32).

O que de concreto se nota é que a necessidade seria um dos fatores responsáveis para o desenvolvimento de impulsos criativos. “O ato criativo origina-se na luta do ser humano contra e com aquilo que o limita” .(MAY, 1975 p. 32). Um outro fator, tão importante quanto a necessidade seria a liberdade. A imposição de regras seria um fator negativo, responsável por tolher a criatividade. A própria subversão da regra já seria por si só um ato inovador e criativo. A inovação é um dos objetivos do ato criativo.

Margareth Boden divide a criatividade em duas áreas distintas: a criatividade psicológica, na qual aquilo que é inventado é novidade para a pessoa, mas não para a humanidade (ou seja, alguém já fez isso no passado) e a criatividade histórica, na qual criação é inédita em termos universais. (NÁVEGA, 2007. página de Internet ).

Criar é explorar o desconhecido. E se dispor a desbravar o desconhecido significa enfrentar o risco de errar. “Tentar e errar faz parte do processo criativo e um dos pontos básicos para ampliarmos nosso potencial criativo é justamente reconsiderar nosso ‘medo’ de errar, talvez transformando a palavra ‘errar’ em ‘ testar’” . (NÁVEGA, 2007, página de Internet ).

“Picasso dizia que “todo ato de criação é, antes de tudo, um ato de destruição”. (MAY, 1975, p. 42). Destruição de velhas formas, antigas idéias, antigos conceitos em prol de novas formas, novas organizações, novos conceitos e novas idéias. Talvez daí advenha o medo de criar uma vez que também se estaria destruindo. May diz , em seu livro A Coragem de Criar, que o ato criativo nos causa certa ansiedade, pois toda pessoa criativa está destruindo nossos sistemas bem ordenados, o que representa uma ameaça à racionalidade e ao controle exterior. Sendo assim, os dogmatistas tentam dominar o artista. (MAY, 1975, p.56) (...)

carlos miguel
16/07/2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

TERAPIAS PESSOAIS

Há momentos na vida que todo ser humano se depara com dúvidas e incertezas, angústias, medo... Sentimentos de fragilidade que paralisam, nos impedindo de realizarmos até atividades mais rotineiras. Coisas simples como levantar-se pela manhã, tomar banho, arrumar-se e dirigir-se ao trabalho apresentam-se diante de nós como verdadeiras e invencíveis batalhas, exigindo força sobre-humana. Estamos diante da inevitável crise existencial ou momento de conflito interior, pelos quais todo ser vivo, mais cedo ou mais tarde, há de passar. Nessas horas, nada nos agrada e o mundo parece estar contra nós. E o pior é que não podemos simplesmente nos recolher em casa e esperar a tempestade passar, afinal os compromissos não esperam. Momentos como esse, além de serem imprevisíveis, são necessários e até saudáveis. É um sinal de que algo não vai bem e precisa ser analisado com clareza. É através do conflito que atingimos o crescimento e é melhor que esses se manifestem o quanto antes. Não ter conflitos não significa viver em equilíbrio, significa, isso sim, vivenciar o comodismo e adiar o crescimento, alimentando um eterno nanismo da alma. Como bem disse Jung, "só os mortos não sentem dor".

Mas o que fazer diante de tais momentos, quando até o mais carente cão abandonado parece estar numa situção melhor e mais confortável que a nossa? Se fazer de forte não é a melhor solução, pois ignorar a nossa voz interior seria uma atitude de desprezo e desrespeito consigo próprio. Seria a morte do "EU", e o triunfo do monstro interior que nos faz frágil nesse momento e que poderá nos tornar infelizes para sempre se dermos margem para que ele cresça. Refugiar-se no prazer fácil e efêmero das drogas lícitas e/ou ilícitas seria apenas protelar a situação e abrir as portas para desequilíbrios maiores. O melhor que se tem a fazer então é dialogar consigo próprio e tentar descobrir quais necessidades internas nos fragilizam tanto nesse momento e o que as fizeram se manifestar. Esse diálogo silencioso não precisa de hora marcada para acontecer. Pode ocorrer durante todo o tempo e em qualquer lugar, como no ônibus ou carro a caminho do trabalho, durante o banho, durante as refeições, ao deitar-se... afinal, para que essa conversa aconteça, basta responder ao "eu" interior, pois se chegamos a uma situação de extrema fragilidade , é porque esse já está falando sozinho há tempos. Algumas situações podem favorecer esse diálogo, apesar de este poder acontecer a todo instante. Assim como duas pessoas que se gostam se reunem para conversar, também podemos nos "reunir" conosco mesmos para tentar entender essa vozinha interior que insiste em reclamar por atenção. Por exemplo, ficar a sós num local que traga conforto, ouvir uma música que por algum motivo nos desperte o interesse naquele momento, escolher um filme ou livro aleatoriamente, talvez orientado pelas imagens da capa, andar sem rumo pelas ruas experimentando novos caminhos, sentar-se em um local público e observar as pessoas, aventurar-se na expressão artística simples, como desenhar, pintar com lápis de cor, tentar fazer uma dobradura ou colagem ...são situações simples e atitudes não verbais que, se vivenciadas e analisadas com atenção e carinho, podem nos dizer muito sobre nós mesmos, nos auxiliando a se desprender de velhos conceitos, analisando nossos valores, rompendo barreiras mentais que podem estar nos CAOSando perturbações. Estar sempre atento às necessidades do eu interior num diálogo franco e aberto poderá evitar momentos de melancolia, tristeza, desânimo e consequentemente improdutividade em todos os setores da vida. Mas se a crise existencial ou conflito persistir, procure ajuda de um profissional.

Carlos Miguel Fagundes
13/07/2009








sábado, 4 de julho de 2009

POESIA 8

Existir...
não pelas grandes aventuras
nem por amores eternos
apenas pela conquista de
momentos:
o pássaro,
o lago,
o vento
a cor
o tempo...

carlos miguel - 04/6/2009 - 220:8h

BIBLIOGRAFIA 2 (clique na imagem para ampliar)