da monstruosa rotina
que endurece,
embrutece e alucina
Dai-me alento!
livra-me do amargo ácido
do arrependimento!
Perdoai
as pequenas tragédias provocadas,
as pequenas atrocidades
ritualmente praticadas
com solenidade
é só hábito
não é maldade
Livrai-me da privação
do dinheiro,
dos sentidos,
da razão
Tende piedade
afasta a mediocridade,
os dias iguais,
a falta de cor
a vulgaridade
Me liberta do passado presente
e do futuro ausente
dos dias estressantes
dos domingos cinzentos
salve-me da sina
de ensinar o que não se ensina
tenha pena de mim
cerrai a cortina
do pesadelo sem fim
Amém!
Carlos miguel Fagundes
16/09/2009 - 00:46min.
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