A CIDADE QUE HABITA EM MIM
São Paulo da garoa
finalmente te vi de frente
circulei pelo seu coração purulento,
virulento,
mergulhei no seu centro
sorrimos para a morte
(eu e a sorte)
encarei sua triste gente sobrevivente
te vi nas calçadas defecadas e sangrentas
amparando a última queda
do seu povo que apodrece
São Paulo de pau e pedra ( e de pó)
São Paulo da garoa
a centenas de dias circulando em suas veias
nunca te vi assim
que cidade é essa
que habita em mim?
CARLOS MIGUEL
28/07/2009
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